O marido de Ada foi morto na guerra contínua entre Arábia Saudita e o Iêmen. Ele morreu em seus braços. Quando ele morreu, Ada e seus filhos perderam sua fonte de renda e tiveram que abandonar sua casa. Uma mulher nessa sociedade não pode viver sem a proteção de um homem. O pai de Ada não tinha condições de recebê-la de volta. Com o coração partido, ele disse para Ada que na cultura iêmeni, a única forma de protegê-la do estupro e outros abusos seria colocá-la na prisão.

Naquela noite, Ada pegou seus 3 filhos pequenos com idades entre 6 meses a 4 anos e fugiu da cidade. Ali ela passou a viver nas ruas e a recolher lixo. Uma senhora cristã iemenita chamada Farah conheceu Ada e viu sua miséria. Ela levou Ada e seus filhos para casa, para sua família e compartilhou sua casa, comida, roupas e também amor e cuidado com Ada. Não levou muito tempo para Ada também se tornar uma crente em Cristo. Ela disse: “Eu descobri Cristo. Ele me consolou e me deu esperança. Ele me deu uma nova família e um novo futuro e esperança.”

Não existe nenhuma rede de proteção que o Estado Iêmen ofereça, mas a Igreja se importa com os outros e com os vizinhos que têm pouco. Ada aprendeu a ler e a escrever. Ela se tornou uma evangelista talentosa e uma boa ouvinte. Hoje ela é a líder de um grupo de mulheres que apoia outras mulheres que passaram por traumas.